A PT acontece quando o custo de conserto e/ou troca das peças estragadas supera 75% do valor do veículo no momento do sinistro. O que fazer diante dessa situação.
O seguro automóvel por perda total é acionado em caso de acidentes de trânsito – entre os quais os mais comuns são batidas frontais e capotamentos – ou quando o veículo sofre roubo e depois aparece destruído (podendo até ser incendiado). Há muitos seguros com cobertura para essas ocorrências, como o seguro para terceiros e o seguro compreensivo.
A respeito desse assunto, os especialistas da Segurarse explicam que uma seguradora considera uma situação como “perda total” quando o custo de consertar os danos supera 75% do valor de mercado do veículo no momento do sinistro.
Além disso, os especialistas apontam para duas variáveis para determinar se o veículo sofreu PT:
- Viabilidade técnica: quando o conserto não é viável tecnicamente (o carro não pode ser consertado)
- Viabilidade econômica: quando o conserto não é viável economicamente (ou seja, o conserto supera 75% do valor de mercado do veículo sinistrado).
Por exemplo, se um carro cujo valor de mercado for de R$50.000 e o custo do conserto superar R$41.000 (ou seja, mais de 80% do valor), o carro sofrerá perda total. “É muito importante levar em conta que o custo do conserto inclui tanto a mão de obra quanto as peças a serem trocadas”, explicam os especialistas.
Ao ser informada de um veículo que deu PT, a seguradora enviará um perito para fazer a vistoria do veículo a fim de determinar as possibilidades de conserto. O seguinte passo é fazer a baixa permanente do veículo no Detran.
A seguir, a seguradora “coordena o retiro da unidade sinistrada e depois gere a liquidação do veículo, que no melhor dos casos demora entre 35 e 60 dias, pois depende da empresa e da resposta do segurado ao longo do processo”.
Perda total: o que você deve saber
Na hora de pagar um sinistro por PT, segundo o site especializado em acidentes de trânsito El Amigo Legal, a seguradora pode optar por pagar 100% do valor do veículo, até o limite máximo segurado, ou 75%.
Quanto à segunda opção, a pessoa tem “direito a conservar e dispor dos restos do veículo sinistrado após a baixa correspondente por PT”.
Por causa da inflação alta no Brasil e na região, muitos segurados que sofrem sinistros se deparam com o que valor recebido não é suficiente para trocar o veículo em casos de roubo ou PT. Além disso, como o processo de baixa do veículo pode demorar várias semanas e o preço de reposição é determinado no momento do incidente, o tempo é uma variável que joga em contra do cliente.
A Segurarse acompanha todo o processo de denúncia do sinistro para agilizar e facilitar as coisas para o usuário, colocando à disposição do cliente todos seus canais de contato.
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