Os sistemas de segurança passiva protegem o motorista e seus acompanhantes. Entenda os diferentes tipos para conhecer a proteção contra acidentes.
Um sistema de segurança passiva veicular é projetado para minimizar quase totalmente os danos potenciais a quem viaja no veículo diante de uma batida ou acidente. Esse tipo de sistema é reativo – ele só é ativado após o acidente, que um sistema de segurança ativo tenta impedir.
A segurança passiva é fundamental e as montadoras atualizam esses sistemas constantemente, no intuito de maximizarem a segurança de quem viaja de carro.
Vamos conhecer os componentes desses sistemas para saber como eles nos protegem.
Componentes dos sistemas de segurança passiva
Muitas partes de um carro podem ser consideradas componentes dos sistemas de segurança passiva. As mais importantes e comuns são:
- Cinto de segurança. Com certeza esse é um dos componentes mais importantes de um veículo. Também é um dos sistemas que mais vidas salvou desde sua introdução em 1959 – segundo estatísticas, o uso do cinto reduziu em 90% as mortes em acidentes de trânsito. Portanto, é fundamental sua correta utilização por todos os ocupantes do veículo.
- Airbags. Outro componente fundamental da segurança veicular, airbags são sacos de ar colocados na direção e na frente do banco do acompanhante (e, em alguns modelos, na lateral dos bancos de trás). Airbags salvam milhares de vidas por ano evitando lesões graves no pescoço. É fundamental prestar atenção às luzes do painel – se a dos airbags estiver acessa, é possível que eles não estejam funcionando corretamente.
- Encosto de cabeça. Esse componente forma com os dois mencionados acima o “triângulo” da segurança passiva. O encosto também evita contusões no pescoço que provocam lesões, mas para isso deve estar colocado à altura e à distância corretas.
- Cristais. Talvez já tenha reparado que quando a janela de um veículo quebra, ela não “estoura” em mil pedaços, mas fica presa no lugar, em centenas de estilhaços. A razão disso é que, por questões de segurança, os cristais das janelas são cobertos por um filme adesivo que contém as partículas de vidro que poderiam provocar ferimentos ou cortes graves em quem viaja no veículo.
- Sistemas de retenção de crianças. Uma versão infantil do cinto de segurança. Alguns exemplos são as cadeirinhas e tecnologias específicas para cada tipo de criança.
Segurança passiva x segurança ativa
A segurança passiva e a segurança ativa devem ser consideradas “aliadas” e é preciso levar ambas em conta para maximizar os cuidados durante uma viagem de carro.
A principal diferença entre os dois sistemas de segurança é que a segurança passiva procura minimizar os potenciais estragos de um acidente, ao passo que o objetivo da segurança ativa é a prevenção da ocorrência de um acidente.
Alguns componentes do sistema de segurança ativa são:
- Volante. Permite que o veículo reaja corretamente a qualquer manobra feita pelo motorista;
- Estabilidade. O famoso “sistema anticapotamento” que controla a velocidade das rodas e a posição do volante e do acelerador quando for preciso para equilibrar o veículo;
- Suspensão. O sistema que sustenta o veículo diante dos impactos do solo;
- Iluminação;
- Pneus.
Outros sistemas de segurança veicular
Além da segurança passiva e ativa, outros mecanismos compõem quatro sistemas de segurança responsáveis por garantir uma viagem segura e responsável.
Os outros dois sistemas de segurança veicular são:
- Segurança primária: O sistema que garante a visibilidade e o posicionamento certos do motorista para dar conforto e segurança ao dirigir. A prioridade desse sistema é evitar que tudo que está em volta do banco do motorista provoque distrações capazes de causar acidentes. A localização de componentes como a tela de navegação, o sistema de áudio ou o ar acondicionado fazem parte da segurança primária.
- Segurança pré-colisão: Todas as tecnologias que atuam antes da reação ou da ativação dos reflexos do motorista no intuito de evitar acidentes. Dependendo do componente, a ativação pode acontecer antes, durante ou até mesmo depois do impacto. Alguns exemplos são o sensor de pongo cego, a frenagem de emergência, o detector de pedestres e a alerta de mudança involuntária de faixa.
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